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Coluna de Marcos Roberto: Salve o dia 21 de Abril
21/04/2020 18:09 em Colunas

Hoje é dia 21 de abril, um dos muitos feriado nacionais, e que tem como uma coincidência, três fenômenos relacionados a essa data, em diferentes período históricos, tendo como vossos personagens, figuras que foram preponderantes, para a modificação dos cenários, aos quais eles estavam vinculados, ambos, tiveram como local de nascedouro, o estado de Minas Gerais, e de uma forma impressionante, aspiravam valores similares, que poderíamos classificá-los de libertários, de desenvolvimentistas, com o pensamento de fomentar um ideal, cujo a justiça fosse o seu emblema. O primeiro tinha como nome, Joaquim José da Silva Xavier, que ganhara um vulgo muito singular, Tiradentes, referindo-se a uma de suas muitas profissões, sendo o principal líder da inconfidência mineira, movimento que surgira, com a intenção de combater a exploração imposta pelo reinado português, com cobranças indevidas aos trabalhadores das minas. Tiradentes, ansiava, uma reformulação, medidas que fizessem, com que os trabalhadores pudessem usufruir dos seu suor, fora traído, esquartejado em praça pública, mas transformou-se em um símbolo da necessidade de lutarmos por um ideal. O segundo mineiro, que porventura inspirou-se em Tiradentes, fora Juscelino Kubitschek, ele já havia sido governador das Minas Gerais, e carregava em si, um sonho, que para muitos dos seus circunstantes era uma improbabilidade, a construção de uma cidade no meio de um denso e longevo matagal, mas, com destemor e confiança, convocara a Oscar Niemayer e Lúcio Costa, para que, erigissem a capital federal, sobre o mote dos 50 anos em 5, fizeram com que, os brasileiros sonhassem com um Brasil gigante e com totais capacidades de tornar-se uma potência mundial, 60 anos depois, completados hoje, Brasília está em pé, para, trazer-nos a nossa memória tais diretrizes, de que em união, grandes revoluções acontecem. O último a envolver-se com esse dia 21, é Trancredo Neves, também governara ao estado mineiro, mas, a sua mais importante atuação, foi na transição de um regime totálitário e sanguinário, para uma âmbiencia satisfátoria, democrática, e de liberdade incondicional, de avanços de uma nação que precisava aspirar ares confiáveis. Tancredo persinificou todas as referências de um novo Brasil, mesmo com a derrota nas direitas já, com a não aprovação da emenda Dante de Oliveira, continuou a representar a esperança vívida, conquistando no colégio eleitoral, contrapondo-se a Paulo Maluf, o direito de reger a todo um país, mas como já ocorrera em muitas ocasiões, o destino, decidira não permitir que este inconfidente governasse, na noite anterior a sua posse, após a celebração de uma missa, desloca-se a um hospital, iniciando o seu péreplo mortiço, tendo o seu desfecho, na noite de 21 de abril de 1985. Se olharmos para o Brasil atual, inexiste em muitas lideranças e principalmente na pessoa do presidente, os mesmos preceitos desses homens, de pensar exclusivamente nos interesses da sociedade, apartando-se do individualismo e visando apenas, propíciar aos moradores de cada cidade, uma realidade diferenciada. Todos ofertaram a sua vida a um país, será que Jair faria o mesmo?

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